Os erros na alimentação que parecem tão inocentes

Oiii meninas!!!
o negócio está corrido aqui… mas não quero que vocês esqueçam do blog 🙂 por isso estou republicando esse post que é um dos meus favoritos.
beijocas!!!

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Estava lendo a Glamour do mês passado e encontrei uma reportagem que me lembrou dos meus tempos pré-dra. Fernanda (minha nutricionista), quando eu confundia alimentação verde com alimentação saudável. A abertura da reportagem era essa imagem, que mostra a equivalência de 2 inocentes rolinhos de sushi em comidas menos ‘bonitinhas’:

Image

Como você pode ver, os sushis não são tão inocentes assim. Imagine comer 6 fatias de pão de forma em uma refeição?!?! (ok, seria um paraíso comer tudo isso de pão e não engordar, mas somos humanas).

Abaixo eu comento os erros mais comuns que muitas de nós cometemos e que invariavelmente colocam em risco nosso objetivo de peso:

Mais de um carboidrato por refeição: e isso não se limita àquela falta de dignidade de misturar macarronada com arroz. A farofa do churrasco com pão ou arroz, batata com arroz, batata com macarrão, pão de sanduíche com batata frita, abóbora com arroz… todas essas combinações trazem uma carga de carboidrato maior que nosso corpo, que ainda está na fase neandertal maldita de acumular tudo o que não é gasto, vai transformar em pneuzinhos, pochetes e panettones em nosso corpo

– As gorduras ocultas: Ok, tudo que tem gordura é mais gostoso. Eu concordo, e acho impossível viver em um mundo sem gordura. Mas vamos combinar que às vezes dá para diminuir… uma frigideira anti-aderente dispensa MESMO aquele fiozinho de óleo para grelhar qualquer coisa. O frango assado não precisa que se unte a assadeira, já que ele solta bastante líquido… e a pele também deve ser vista como se fosse uma colher de manteiga pura porque, para o nosso corpo, é o que ela é. Fique bem de olho na preparação dos pratos, porque essa etapa pode estar pondo a perder tantos sacrifícios que você tem feito.

– Ficar mais de 3 horas sem comer: Sei que essa dica é batida, mas eu repito aqui porque ainda vejo muita gente querendo emagrecer passando fome. E sabe porque isso não dá certo? Novamente por causa daquele maldito neandertal dentro de nós. Funciona assim: apesar de nosso cérebro ter desenvolvido ultra mega rápido, nosso corpo está pouca coisa diferente de um homem das cavernas (com menos pelo e mais Victoria’s Secret, claro). E o homem das cavernas tinha que caçar para comer, e fugir de animais enormes que hoje só vemos em documentários da Discovery. Por isso, ele tinha que ficar bastante tempo sem comer até conseguir caçar novamente – então seu corpo teve uma ideia brilhante (só que não…): “vamos guardar tudo o que não formos usar agora porque não sabemos quando vamos receber mais energia!!!”. E isso é o que ele faz até hoje. Por isso, se você mostra para o seu corpo que, assim que terminar a digestão do que você comeu agora (3 horas), ele vai receber mais, ele vai anulando este instinto.

– Lanchinhos gordos: No meu caso, o que estava minando minha dieta eram os lanchinhos. Esses que mencionei aí na alimentação a cada 3 horas. Esses lanches devem ser uma coisa saudável, com poucas calorias, porque são só uma ‘ponte’ entre 2 refeições principais. Por isso, devem se resumir a um pote de iogurte desnatado, ou uma fruta (não vale uma jaca inteira, hein??), ou um pacotinho daquelas bolachas gostosinhas de 80 kcal por pacote. Um pacote de bolacha com requeijão, ainda que light, e um copo de leite são muito mais do que seu corpo precisa entre duas refeições.

– As proteínas: Proteínas requerem energia para serem digeridas. Além disso, por serem mais complicadas para se digerir, ficam mais tempo no estômago. Sabe o que isso significa? Sim, mais tempo com sensação de saciedade! Por isso garanta proteínas magras em uma boa quantidade nas suas refeições principais.

– Enganar a si mesma com relação ao que comeu: não se sinta mal. Toda mulher acredita que sua gordura é obra de uma macumba de alguma outra invejosa e que não tem relação com o que come, porque está sempre contando calorias e comendo coisinhas light. Mas a realidade é cruel e nos dá um tapa na cara: ainda que você tenha algum problema hormonal, calorias armazenadas são o resultado de calorias ingeridas e não usadas. Portanto, amiga, você comeu sim esses pneuzinhos (eu também chorei muito quando tive que admitir isso). A dica que eu dou, que revolucionou minha vida, é anotar cada migalha que você coloca na boca. Existem alguns programas bem legais, como o Nutrabem ou tantos outros, em que você pode controlar tudo o que come e ele já calcula as calorias que você ingeriu. É muito útil para você identificar onde está errando, e me rendeu eliminar 6 kg com as orientações da dra. Fernanda 🙂

– Proibir: as dietas não dão certo porque são temporárias. É claro que você vai emagrecer se privar seu corpo de calorias, mas assim que voltar a comer como comia antes, vai engordar – porque antes você comia errado. E aí que está a diferença entre dieta e reeducação alimentar: com a reeducação, você aprende o que deveria ter aprendido nos primeiros anos de idade: como comer. Isso vai durar o resto da vida, porque é uma reprogramação da sua alimentação. E você consegue imaginar uma vida sem chocolate? Sem croissant? Sem queijo brie com geléia de amora? Não dá, né? Por isso que a reeducação aposta em dividir estas extravagâncias no decorrer da semana, para compensar quando você comeu direitinho e, assim, não impactar no seu peso. E é por isso mesmo que ela serve tanto para emagrecer quanto para engordar e para manter o peso: se você comer certo, seu corpo estará certo. Seja qual for seu estado atual. E se você se proibir de ter esses prazeres gastronômicos, vai chutar o pau da barraca quando sair da dieta.

É isso, meninas… se tiverem mais dicas para compartilhar, coloquem nos comentários!

beijocas!!

8 responses to “Os erros na alimentação que parecem tão inocentes

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